Série de irregularidades cometidas pelo Sindicato dos Professores de Novo
Gama atingem gravemente educação municipal, suspeita é de manobra política.
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Desde o início
da greve dos professores em maio, comandada pelo Sinpro/NG (Sindicato dos
Professores de Novo Gama), a Justiça já intimou a associação duas vezes pela
falta de respaldos que sustentassem a paralisação, que está prejudicando a
agenda escolar de centenas de crianças do município.
A greve foi
motivada pelo fim da Jornada Ampliada, garantia que os professores trabalhassem
por apenas um turno, manhã ou tarde, sendo necessário que o município
contratasse professores adicionais para ocupar o tempo restante. Devido à Lei
de Responsabilidade Fiscal, se tornou inviável para o município contratar mais
profissionais e manter o programa. Além do mais, mesmo com a Jornada Ampliada
instituída, a nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica) de
Novo Gama era a mais baixa entre os municípios do Goiás com até 200.000
habitantes. Ou seja, programa não cumpriu com o que prometia.
O fim do
programa não prejudicou os direitos dos professores e dos alunos, e os
pagamentos permaneceram em dia. Apesar da inconsistência dos argumentos, o
Sinpro/NG continuou a greve, estando assim propenso a ser multado de 20.000 a
150.000 reais segundo ordem judicial. Há evidências de que as intenções do
Sindicato com a greve não passam de uma retaliação à atual gestão e promoção do
presidente da associação a prefeito nas eleições do ano que vem, pelo PT
(Partido dos Trabalhadores).